A vitória argentina por 2 a 1 sobre a Inglaterra, no Estádio Azteca, entrou para o imaginário popular assim que o árbitro Ali Bennaceur validou o gol de mão de Diego Maradona. Quase 30 anos depois da “mão de Deus” nascer em controvérsia, o autor da façanha visitou a autoridade que ludibriou naquelas quartas de final da Copa do Mundo de 1986.
Em visita à Tunísia, país-natal do ex-árbitro, Maradona aproveitou para pedir perdão de Ali Bennaceur. “Apresento minhas desculpas, marquei aquele gol graças à mão de Deus”, afirma o craque, sem jamais deixar morrer a alcunha que criou imediatamente após a partida.
O gol em questão passou à história tão folclórico que por vezes ofusca outro muito mais plástico, marcado também por Maradona, naquele mesmo jogo.
Ele driblou uma sequência de ingleses enquanto avançava pela direita, e desfilando por metade do gramado anotou o gol da classificação. Uma semana depois a Argentina seria bicampeã mundial sobre a Alemanha.
Os presentes de Maradona ao árbitro da fatídica partida foram uma camisa da Argentina e um quadro no qual ambos aparecem. A frase que acompanha a foto é dedicatória: Para Ali, meu eterno amigo. Um encontro amigável entre autor e “cúmplice” que certamente os ingleses não gostaram.
Gazeta Esportiva
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