sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

Nova doença pode ser transmitida pelo Aedes aegypti, revela pesquisa

Entre todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a que mais preocupa é a zika pela possibilidade de provocar má formação do feto durante a gravidez - Foto: Divulgação
Entre todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a que mais preocupa é a zika pela possibilidade de provocar má formação do feto durante a gravidez – Foto: Divulgação
Pesquisadores da Universidade de São Paulo confirmaram que mais uma doença pode ser transmitida pelo Aedes aegypti. É a “febre da floresta” causada por um vírus que circula na Amazônia. Os sintomas são parecidos com a dengue, e em casos raros pode causar meningite.
Segundo o Portal da Band, no interior de São Paulo, cientistas da USP diagnosticaram uma paciente com Oropouche, um vírus típico da Amazônia, mas que foi contraído durante uma viagem à Bahia.
Geralmente, a doença é transmitida pelo mosquito conhecido como borrachudo, mas testes de laboratório mostram que a infecção também pode se dar pela picada do Aedes aegypti, que também transmite a já citada dengue, além da chikungunya e zika.
Microcefalia 
Entre todas as doenças transmitidas pelo Aedes aegypt, a que mais preocupa é a zika pela possibilidade de provocar má formação do feto durante a gravidez. Desde o início do ano passado, o Brasil registrou 3.174 casos suspeitos de microcefalia, um terço em Pernambuco.
Uma das dificuldades no combate à zika é a comprovação da presença do vírus no organismo. Os poucos laboratórios que oferecem o serviço no país mandam as amostras para análises na Europa. Por isso, na maioria das vezes, o diagnóstico é feito apenas com base nos sintomas do paciente, que podem ser os mesmos de outras doenças.
Os casos são tratados como suspeitos. A microcefalia só é constatada mais tarde, conforme o crescimento do bebê. E a relação com o zika também é outra suspeita. A conexão entre as duas doenças foi comprovada cientificamente, mas, pela dificuldade de exames, relacioná-las caso a caso ainda é um desafio para os médicos.

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