Chico César apresenta em Salvador o show Estado de Poesia, inspirado em disco homônimo (Marcos Hermes/divulgação)
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Negritude, racismo e agronegócios são alguns dos temas explorados por Chico César no álbum Estado de Poesia, que quebra um hiato de sete anos sem composições inéditas. Rodando o Brasil com a turnê, o paraibano finalmente chega a Salvador para mostrar as novas músicas (e os sucessos, claro) em show, hoje, no Teatro Castro Alves.
“Gosto muito de tocar na Bahia e sei que a Bahia gosta muito de mim. Muita gente acha que sou baiano e já fui até confundido no aeroporto de Salvador. Alguém me cumprimentou: ‘Chico! Voltando pra casa, hein?’. De certa forma, algo meu é da Bahia: essa cultura de autoafirmação do povo negro, essa alegria com que os baianos abordam o lance regional. Essa autoestima que o baiano tem”, revela Chico César.
A afinidade é tanta que chamou Lazzo Matumbi para cantar junto o reggae Negão no disco. “Negão trata dessa questão do preconceito e de uma certa desfaçatez de que o racismo não existe. Achei muito apropriado cantar essa música com Lazzo, que considero um dos melhores cantores do Brasil”, completa. Tomara que se encontrem também, ao vivo, logo mais. Laura Fernandes.
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